Quem ainda não ouviu a expressão
que intitula este texto? Não fosse o alerta do meu amigo Riba Mearim, algumas
sutilezas nela contidas teriam passadas despercebidas para mim, tal é a agudeza
de inteligência com que tal jogo é conduzido. Segundo a opinião do meu amigo,
esse quesito é tão sério, tão importante, que, com as regras políticas vigentes no Brasil,
não interessa quem seja eleito, qual seja o cargo ocupado ou a função desempenhada.
Todos, todos que estejam jogando, terão comportamento semelhante. Mudança
mesmo, teria que começar pelas regras, e não somente pelas pessoas,
ressalvadas, é claro, alguns raros casos.
Para
ilustrar o seu ponto de vista, Mearim cita duas situações: uma no plano nacional,
e outra no âmbito maranhense, respectivamente. O recente caso Cachoeira e a
cassação de Demóstenes Torres; e o comportamento de alguns políticos do PT,
entre eles Domingos Dutra, em relação ao já antigo apoio que o partido presta ao
grupo político dos Sarney. Vejamos, melhor, leiamos:
Fonte: http://democraciapolitica.blogspot.com.br/2012/04 |
Qual o papel de Demóstenes Torres no jogo? Era
chamado de “o paladino da moral e da ética”, aparecendo na vanguarda dos
críticos e intransigentes, atuando de forma dura, sempre que surgia alguma
denuncia de fraude, corrupção ou qualquer outra irregularidade. Rapidamente estava
na mídia cobrando providências e pressionando os acusados implacavelmente. O
que se viu na prática, no entanto, após eclosão dos dados que culminou com a
sua cassação, foi que o ex-senador atuava, na verdade, para dar suporte, como
braço parlamentar, ao grupo criminoso comandado por Carlos Cachoeira.
Fonte: http://pt-br.facebook.com/depdomingosdutra |
Fonte: http://www.marcoaureliodeca.com.br/2010/09 |
Tenho cá minha opinião, mas não posso responder
as perguntas do meu amigo de forma conclusiva, por não ter dados suficientes.
Sobram, no entanto, muitas dúvidas a respeito das citadas personalidades
políticas. O que está bem claro é que não se pode definir quem é quem, se
observamos atentamente a postura dessas pessoas. Elas obedecem a regras rígidas
próprias do jogo, publicamente omissas, sem as quais um homem ou uma mulher não
terá qualquer projeção política, daí vermos esse comportamento ambíguo,
incoerente, insensato. Aparentemente encontram-se em situação oposta, pessoas
como Heloísa Helena, Luciana Genro, Chico Alencar, entre outros, que não mais
empunham a bandeira petista, devido a públicas divergências em relação aos
novos rumos do partido governista.