segunda-feira, 20 de julho de 2015

MERCENÁRIOS

Fonte: www.google.com.br


O termo “mercenários” talvez não seja justo com alguns nomes citados neste texto. Afinal, não se pode afirmar que tais personagens tenham promovido guerras exclusivamente para auferir vantagens financeiras, como nos filmes da série Os.Mercenários, de Stallone. Mas sigamos o raciocínio do meu amigo Riba Marim:
            Imagine que o seu filho acabara de se formar em medicina. Você sai por aí, aos quatro ventos, a espalhar orgulhosamente que você tem um médico na família. Um belo dia, entretanto, o novo médico te surpreende ao dizer que vai sair pelo mundo para, pelo emprego de armas e ações violentas, levar a liberdade aos desgraçados, aos injustiçados; que pregará a revolução para o bem da humanidade.
Fonte: www.google.com.br
Alguns anos depois, teu filho terá estátuas e as fotos e frases dele estarão estampadas nas camisetas de jovens pelo mundo inteiro. Assim, em vez de você ser chamado de genitor de um novo Hipócrates, terá se tornado o pai de um famoso revolucionário e libertador.      Qualquer semelhança com Che Guevara não é mera coincidência. Riba Mearim vai além ao perguntar: o que há de comum entre Aquiles, Garibaldi, Che Guevara e os militantes do Estado Islâmico? Ele mesmo responde: o gosto pela violência, o desejo de atingir a glória, de virar herói a qualquer custo.
Fonte: www.google.com.br
E acrescenta: podemos incluir neste rol os integrantes de torcidas organizadas dos times de futebol, que não estão interessados no esporte em si, mas em justificar a extrema brutalidade ao matar ou morrer por um suposto amor ao clube.
           E prossegue a reflexão de Mearim: Imagine que o Estado Islâmico venha a se estabelecer como modelo político, que um dia assuma o governo de algum país. Haverá o culto por nomes que ajudaram na consecução dos objetivos pretendidos, com a exaltação daqueles que se destacaram. Haverá fotos, estátuas e cantarão canções sobre feitos heroicos. Um jovem oriundo do Brasil, por exemplo, poderia ser chamado o herói de dois mundos, como Garibaldi é conhecido; ou grande herói, como no caso de Che Guevara em Cuba.
Fonte: www.google.com.br
Quem se lembrará que eles começaram degolando inocentes e explodiram bombas pelo mundo? Se pudéssemos perguntar a essa gente por seus motivos, responderiam de pronto que lutam pela liberdade, em defesa do fracos e oprimidos, por Jesus, por Alá, pelo time do Corinthians, etc., mas o pano de fundo mesmo é a perversidade, a malvadeza, o gosto pelo sangue derramado. O personagem mitológico/literário Aquiles, ao que consta, lutava pela glória em combate, para que a lembrança do seu nome continuasse por milhares de anos.
Fonte: www.google.com.br