Pode
o quê? Essa pergunta foi feita pelo meu amigo Riba Mearim ao responder uma outra que eu lhe
fizera para saber se ele já conhecia podcast. Ainda pensei em brincar um pouco
e lhe falar: “cara, você ainda não sabe o que é podcast?” Mas optei por lhe dizer,
com as minhas palavras, que é uma espécie de programa de rádio disponibilizado
por um site da internet, e que podemos ouvir ou baixar quando nos for
conveniente.
Poderia
ter citado logo a definição do termo tal como aparece na Wikipedia (https://pt.wikipedia.org/wiki/Podcast):
é o nome dado ao arquivo de áudio
digital, frequentemente em formato MP3 ou AAC (este último pode conter imagens
estáticas e links), publicado através de podcasting
na internet
e atualizado via RSS.
Também pode se referir a série de episódios de algum programa quanto à forma em
que este é distribuído.
Na
mesma Wikipedia pode-se ver o que significa o termo podcast: Pod (= personal on demand) + cast (final de
broadcast = transmissão de rádio ou televisão).
Mas
como foi essa minha descoberta? Tudo começou no final de 2012 quando procurava
na internet audiolivros de história. Encontrei o programa 251 do Podcast Café Brasi, no qual o podcaster
(assim são chamados os apresentadores) Luciano Pires entrevista o jornalista
Leandro Narloch, que havia escrito o livro Guia
politicamente incorreto da história do Brasil (depois disso escreveu Guia politicamente incorreto da história da
América Latina e Guia politicamente
incorreto da história do Mundo). Essa feliz descoberta me pôs em contato,
de uma vez só, com as ideias do politicamente correto e incorreto, com outras
versões da história do Brasil, com Leandro Narloch e com Luciano Pires.
Fonte: google.com.br |
Endereço: www.portalcafebrasil.com.br |
Considero
o podcast uma daquelas coisas que a gente fala pra si mesmo: como não pensei
nisso antes? É claro que não dá para afirmar que não viveria sem ele, mas reputo como
algo muito importante e me esforço bastante para ouvir os novos programas. Para
usar uma expressão corrente, mas pouco esclarecedora, na minha opinião, eu
diria: podcast é tudo de bom!
E
vou além. Podcast é ótimo para situações tais como: filas de bancos; antessalas
de médicos e dentistas; no carro, especialmente nos engarrafamentos; chá de
cadeira em repartições públicas; durante a execução de alguns trabalhos; e no que gosto mais: nas práticas desportivas como
corrida e ciclismo. Além de aproveitar o tempo destinado a essas atividades, a
gente ainda pode direcionar a atenção para os mais variados assuntos. Há podcasts
sobre música, política, ensino de idiomas, literatura, cinema... São infinitas
as possibilidades. Pode-se ouvir online ou, o que prefiro: baixar e ouvir
quando e quantas vezes quiser.
O
meu jeito favorito de ouvir os arquivos de áudio que eu costumo armazenar, é
configurar o tocador de áudio (player) do celular para execução aleatória (ou
randômica). Assim, eu ouço segundo a “escolha” do aparelho os áudios disponíveis
como músicas, audiolivros, aulas e podcasts. Às vezes, uma certa música ou determinado
programa são tocados mais do que os outros. É como se o acaso quisesse que eu
prestasse mais atenção nesse ou naquele fato, ou em determinada circunstância.
Para
não apontar só as vantagens, devo dizer que essa prática pode acentuar o
isolamento social de pessoas pouco dadas a conversas. É o meu caso. É comum me
verem quieto num canto, com fone de ouvido, nos mais variados momentos de
espera. Daí, não é raro me flagrarem concentrado na audição desses arquivos,
que proporcionam a exibição de sorrisos contidos ou descontrolados, e de
lágrimas isoladas ou abundantes, segundo forem os temas tratados. De qualquer
maneira, para usar outra expressão corrente, fica a dica.
O
Google possibilita o acesso a uma infinidade de podcasts. Entretanto, Além do podcast Café Brasil, que dispensa comentários, farei outra
sugestão, para quem gosta de história: é o podcast Escriba Café, de
Christian Gurtner. Alias, ele aborda outros temas. Confira!
Endereço: https://escribacafe.com |
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